Abrazos, Mya^^

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Gênesis 2.4 e 2.8

2.4 O relato da criação. Alguns estudiosos sugerem que Gênesis 1 e 2 contam a história de duas criações colocadas lado a lado. A estrutura do capítulo 2 não sustenta essa teoria. Os vs. 1-2 completam o relato dos sete dias da criação; os vs. 4-7, no hebraico, são uma sentença longa que resume a criação criadora de Deus. Uma descrição mais detalhada acompanha a criação do homem (vs 7, 15-17), do jardim no qual viveriam o homem e a mulher (vs. 8-14) e da mulher que deveria ser sua 'auxiliadora' (vs. 18-25). A palavra "gênese" (lit. "gerações") é usada em outras passagens para introduzir as genealogias (gn 5.1;10.1). O nome do Criador (hebr. ELOHIM) está aqui ligado ao seu nome na aliança (hebr. YAHWEH) e traduzido por "Senhor Deus", deixando claro que o grande soberano do universo e o Deus da aliança de Israel são um só.


2.8 O jardim do Édem (talvez com o significado de "encanto"). Esse habitat original (hebr. GAN, lit. "um lugar rodeado de cerca viva" ou "um lugar protegido") era um abrigo agradável no qual havia tudo que o homem e a mulher precisavam: alimento (v.9), beleza (v.9), água (v.10), comunhão com Deus (v.16, veja também Gn 3.8) e companhia humana (Gn 2.22-25).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Gênesis 2 - 2.2 e 2.3

2.2 A palavra "sábado" (hebr. SHABBATH, LIT. "PARAR") é reservada para o sétimo dia, durante o qual houve uma pausa do trabalho. Deus estabeleceu esse padrão para descanso (veja Êx. 23, O Dia do Senhor).


2.3 Santificar o dia do Senhor é separá-lo dos outros dias, dedicando-o a Deus. Diferentemente dos outros seis, o sétimo dia não é registrado com o modelo "tarde e manhã" , talvez uma sugestão à continuidade da observância do sábado ao longo da história de Israel.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Gênesis 1.5, 1.11 e 1.26

1.5 O primeiro dia. A palavra "dia" (hebr. YOM) é de certa forma ambígua, podendo se referir ao período de 24hs de trevas e luz (veja Ex 12.18) ou simplesmente a um período específico de tempo; por exemplo, o "Dia do Senhor dos Exércitos" é um tempo de julgamento (Is 2.12). "Dia" também é definido como "manhã e tarde" (veja Sl 55.17).


1.11 A ordem da criação exigiu que a reprodução acontecesse somente dentro de certos limites, ainda que seja impossível determinar os limites exatos para "espécies": divisões existentes entre os tipos de vegetação (v.12), tipos de animais marinhos e aves (v.21) e diferentes tipos de animais terrestres (v.25). O ser humano é completamente distinto dos animais (v.26).


1.26 A pluralidade usada por Deus para se referir a si mesmo não coloca em dúvida sua unidade (veja v.1, nota). A palavra "homem" (hebr. 'ADAM) é obviamente uma referência genérica para homem e mulher - a humanidade.
O texto das Escrituras não usa gênero, e com frequência, faz uso da forma masculina para se referir a ambos-masculino e feminino, como aqui. A passagem não especifica de que modo a humanidade carrega a imagem de Deus. As palavras "imagem" (representação) e "semelhança" (similaridade) são sinônimas - referem-se a algo feito seguindo-se um padrão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Genesis 1 - 1.1 e 1.2

1.1
O primeiro versículo de Gênesis revela a premissa mis importante do livro: Deus é o supremo Criador de todas as coisas. O verbo "criou" (hebr. BARA', let. "criar do nada", Gn 2.4) é usado quase exclusivamente para ação divina (veja Is 43.15). Os outros verbos empregados para a ação criativa de Deus são "fez" (hebr.ASAH', Gn 2.18); "formou" (hebr. YATSAR, Gn 2.7,19) e "transformou" (hebr. BANAH, lit. "contruir" Gn 2.22). O primeiro capítulo de Gênesis usa a palavra hebraica Elohim para Deus, enfatizando o poder e o caráter de único e verdadeiro Deus, protagonista da criação. Embora a forma plural seja usada, a referência numérica é a uma pessoa e, assim, o verbo é usado no singular. Esse plural de majestade expressa honra e poder.


1.2
A ausência de forma descreve uma terra destruída pelo julgamento divino (Is. 34.11; Jr 4.23). Algumas pessoas defendem a teoria de que a criação dos céus e da terra descrita no v. 1 foi destruída no julgamento de Lúcifer (veja Is 14; Ez 23). Essa "teoria da lacuna" supõe um intervalo de tempo entre os vs. 1 e 2; assim, o v. 2 dá início à história da recriação. É muito provável que Jeremias e Ezequiel tenham simplesmente usado a frase para descrever uma absoluta desolação. De acordo com essa teoria, o v. 1 descreve o primeiro ato da criação de Deus, enquanto os vs. 2-31 prosseguem com a descrição detalhada de sua ação criativa com um intervalo de assuntos incacabados entre os vs. 1 e 2. Aqui, Deus é retratado como tendo "Espírito" (hebr. RUACH, lit. "vento" ou  "fôlego" que atua como seu agente na criação, ainda que o Espírito não seja revelado como um menbro  separado da Trindade até no NT (veja Jo3.1-21; 14.16-17, 26; 16.5-14; 20.22) "Pairava" dá a idéia de "chocar" como a fêmea dos pássaros protege seus filhotes.